Remédios para depressão
O ajuste da dosagem e da categoria do medicamento é um processo de médio e longo prazo. São necessárias no mínimo 8 semanas de ineficácia da dose máxima permitida para o caso antes da troca. Antes desse tempo a única razão para se abandonar um antidepressivo são seus efeitos colaterais. Assim como outros psicofármacos, os antidepressivos não tem resultado imediato. Embora 2/3 dos pacientes com depressão respondam satisfatoriamente ao uso de drogas, geralmente é necessário testar mais de um medicamento até conseguir a adaptação.
Existem muitas classes de antidepressivos e duas delas estão no mercado há mais de 30 anos: os chamados antidepressivos tricícliclos e os inibidores da MAO. Entre os antidepressivos mais modernos, que possuem a mesma eficácia com menos efeitos colaterais estão os inibidores de recaptação de serotonina. Os efeitos colaterais mais comuns são boca seca, constipação, fraqueza, fadiga, tremores, náuseas, dor de cabeça, sonolência, insônia, ganho de peso, aumento do suor, aumento dos batimentos cardíacos, queda da pressão arterial, sedação, diminuição do interesse sexual, tonturas, diarréia, nervosismo e dificuldade para urinar.
A alta dosagem do antidepressivo pode ser a causa de alguns efeitos colaterais, nesses casos é possível utilizar outras drogas como lítio, estimulantes ou hormônios da tireoide para que o antidepressivo funcione sem que seja preciso aumentar a dose.
Álcool pode comprometer ação de antidepressivos:
Entre os motivos para a falta de eficácia de um antidepressivo podem estar as interações medicamentosas que ocorrem quando ele tem seu efeito anulado ou distorcido por outro remédio ou o uso de álcool, que também atrapalha a absorção da droga e impede a regularidade do tratamento.