Conhecido pelo nome de fobia social ou sociofobia, o transtorno de ansiedade social é apresentado em alguns indivíduos em forma de tensão, alarme e medo diante de atividades sociais, de realizar tarefas quando em observação de outras pessoas. Em outras palavras, a pessoa experimenta grande um desconforto irracional por sentir-se constantemente avaliada por outros.
Geralmente, as pessoas afetadas tem consciência das suas reações exageradas quando comparadas à real “ameaça” apresentada, ou seja, tratam-se de medos irracionais. Em sua maioria, o perfil dessas pessoas expressa um alto grau de preocupação com o julgamento alheio, com as opiniões do outro sobre si, acabando por apresentarem comportamento perfeccionista e determinado.
O transtorno de fobia social é frequentemente confundido com excesso de timidez e características da personalidade, sendo assim um número altíssimo de pessoas sofre uma vida inteira sem saber que podem ser tratadas. Suas causas apontam para os padrões ligados ao papel familiar como modelo para resposta a determinadas condições sociais, como reflexo de uma educação autoritária, super protetora e, muitas vezes, de pais inseguros.
Estatisticamente parece haver uma relação direta, como se quanto maiores os níveis de autoritarismo aplicados pelos pais, maiores são os índices de fobia social, de modo que, por outro lado, quanto maiores os níveis de carinho e autonomia oferecidos pelos pais, menores as chances de desenvolver o transtorno.
Comum em grandes cidades e ainda jovens, onde o contato social é demograficamente maior, as pessoas com transtorno de ansiedade social podem, também, ter algo em seu histórico que aponte possíveis razões para a manifestação de fobia social. Alguma experiência traumática social na infância, pode, também, contaminar e dificultar novas relações sociais.